O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira (31) reconhecer a parcela de responsabilidade da corporação durante a ditadura militar (1964-1985), mas que o órgão se transformou em instituição de Estadobaixar o jogo do tigre 777, defensora de direitos fundamentais.
"A Polícia Federal não pode se esquivar da sua parcela de responsabilidade nesse processo e reconhece o papel que exerceu enquanto polícia da União, dando suporte aos anos de repressão política", disse o diretor-geral.
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jogos tigreA declaração foi dada antes da exibição do filme "Ainda Estou Aqui", premiado com o Oscar de melhor filme internacional em 2025, durante a celebração dos 81 anos da corporação.
Sob o comando de Andrei, a PF tem sido alvo frequente da oposição, que a acusa de operações de cunho político. A proximidade do diretor-geral com o presidente Lula (PT) também é motivo de crítica por parte dos adversários do Palácio do Planalto.
Em algumas situações, segundo mostrou a Folha, o chefe da corporação antecipa avaliações jurídicas sobre trabalhos ainda sem conclusão, dizendo já estar certo de que há provas ou apontando crimes em inquéritos que ainda estão em andamento.

A exibição do filme foi aberta a servidores e colaboradores da PF. A instituição fez aniversário na sexta (28), mas o filme foi exibido na mesma data dos 61 anos do golpe militar de 1964.
O longa conta a história de Eunice Paiva, mulher do deputado cassado Rubens Paiva, assassinado por agentes do regime autoritário em 1971. Lula tem feito referências ao filme em seus discursos.
Em sua intervenção, Andrei falou no dever de continuar a buscar o fortalecimento institucional, "que nos permite atuar com responsabilidade e independência, e isentos de todo o tipo de interferência externa, guiados pelo estrito cumprimento da lei e pelos princípios do Estado democrático de direito. Celebrar os 81 anos da PF com a exibição desse filme é muito representativo para nós".
Ao longo do terceiro governo Lula (PT), a PF tem acumulado também atritos com outras instituições de segurança, como Exército, Polícia Rodoviária Federal, GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e Abin (Agência Brasileira de Inteligência), além do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Investigações de integrantes de outros órgãos, tentativa de ampliar poderes e disputa por espaço próximo ao mandatário são alguns dos motivos que botaram a PF em rota de colisão com outras corporações com as quais, muitas vezes, a corporação precisa trabalhar em conjunto.
Com o GSI e os militares, por exemplo, as rusgas surgiram pela briga para decidir quem seria responsável por fazer a segurança pessoal de Lula e da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.

No início do governo, o petista assinou um decreto com validade de seis meses para criar a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, que passou para a PF a incumbência de boa parte da proteção presidencial. Embora desde o início estivesse previsto que o formato só duraria o primeiro semestre, a cúpula da polícia tentou estender a medida.
Andrei fez a segurança de Lula nas eleições de 2022, ocupou cargos do alto escalão na gestão de Dilma Rousseff (PT) e é uma pessoa de confiança do chefe do Executivo. A influência dele, porém, não foi suficiente e a coordenação da proteção de Lula voltou para o GSI.
Na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a PF registrou as maiores crises de sua história e viu sua imagem arranhada por suspeitas de interferência política.
Crises em sequência e trocas de comando, como mostrou a Folha, expuseram rachas internos e enfraqueceram o órgão a ponto de questões políticas interferirem na nomeação de delegados para cargos de chefia.
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